Amamentar é sinônimo de saúde também para as mães. O ato previne hemorragias no pós parto, reduz o risco de anemia e de cânceres de útero e ovário, além de auxiliar o corpo a voltar à forma de antes da gravidez. O ideal é que, até os 6 meses, a criança seja alimentada exclusivamente com leite materno. Após esse período, deve-se complementar a dieta com outros nutrientes, mas a amamentação deve ser mantida, no mínimo, até os dois anos.

Com isso, o bebê terá melhor desenvolvimento neurológico, intelectual e do rosto, além do sistema imunológico ficar fortalecido, protegendo-o de doenças respiratórias, urinárias e de ouvido. A amamentação também reduz a chance do desenvolvimento de obesidade, hipertensão, diabetes e problemas de metabolismo ao longo da vida. 

Quanto mais frequente ela for, mais leite a mãe tende a produzir. E quanto antes ela começar, melhor. Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal e ainda previne doenças e infecções.

O colostro, que a mãe produz nos primeiros dias depois do parto, é o alimento ideal para recém-nascidos por ser altamente nutritivo e proteger o bebê. 

Agosto Dourado

Este é o mês conhecido como Agosto Dourado, por ser o período em que se incentiva a amamentação, por meio de ações de conscientização e esclarecimento. A cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. Todos os anos, a Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno (WABA, em inglês) define um assunto para ser reforçado por meio da Semana Mundial de Aleitamento Materno. Este ano, o tema é “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”.