
Esta quinta-feira, 1º de dezembro, é uma data que marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Momento para conscientizarmos sobre a importância da prevenção e do tratamento da doença. Segundo o relatório anual de 2022 do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), a prevalência de pessoas que vivem com o vírus no Brasil dobrou nos últimos 20 anos.
Em números absolutos, o relatório estima que 960 mil pessoas vivam com o HIV no Brasil em 2022. Em 2002, a estimativa era de 400 mil adultos e crianças.
Esses dados mostram que prevenir e descobrir precocemente a infecção pelo HIV é fator primordial, uma vez que, atualmente é possível conviver com o vírus HIV e viver com qualidade de vida.
Dezembro Vermelho
O Brasil possui uma campanha, chamada “Dezembro Vermelho”, para promover a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.
A campanha foi instituída pela Lei nº 13.504/2017 e é simbolizada por um laço vermelho, que foi criado em 1991, pela Visual Aids — um grupo de artistas e ativistas da causa de Nova York.
O vírus, a doença
Ter HIV não significa ter Aids. O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é o vírus que ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outras infecções, gerando a imunodeficiência humana. Já a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Humana) é a doença em estágio mais avançado, resultante da infecção pelo vírus HIV.
Sendo assim, muitos soropositivos vivem anos sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença.
Com as informações corretas sobre a transmissão do vírus, uma pessoa portadora do HIV consegue viver em sociedade sem os preconceitos que a infecção traz. Beijos, abraços, carinho e respeito são bem-vindos. Além do mais, o convívio social é primordial para o aumento da autoestima e, consequentemente, da saúde e do bem-estar.
Sintomas e tratamento
A Aids tem inúmeros sintomas, que aparecem em diversas fases. Na fase inicial, pode-se ter febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves e podem durar de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ou no esôfago e no intestino. Porém, os sintomas são muitas vezes difíceis de identificar, pois cerca de 70% dos portadores permanecem de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença.
Portanto, ao suspeitar de infecção pelo HIV, após alguma situação ou comportamento que aumente o risco de exposição ao vírus, realize um teste que detecta a presença do vírus no organismo. A recomendação é que ele seja feito cerca de 30 dias após a possível exposição.
A doença não tem cura, mas já existem medicamentos disponíveis capazes de garantir uma vida com mais qualidade. Por isso, devemos reforçar que a vida é mais forte que a Aids.
No caso de suspeita ou dúvidas, converse com sua Equipe de Saúde e busque orientações.
Mas, afinal, como o HIV é transmitido? Para que você não tenha mais dúvidas, confira o conteúdo abaixo:

