Responsável por uma série de doenças incapacitantes e fatais, o cigarro é um dos maiores vilões da saúde humana e motivo de preocupação para os especialistas da área. Em busca de soluções menos nocivas, as pessoas acabam indo atrás de outras opções sem se darem conta dos riscos por trás das inovações do mercado.
Tecnologia contra a saúde
Uma opção, aparentemente inofensiva, vem ganhando cada dia mais adeptos. Se trata dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), ou simplesmente Cigarro Eletrônico. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de dispositivo, que se tornou febre entre os jovens, também é considerado a porta de entrada para o tabagismo por conter substâncias causadoras de dependência.
Mascarados por uma infinidade de modelos, aromas, sabores e cheiros, os cigarros eletrônicos, que possuem uma tecnologia bastante atrativa e, apesar da comercialização não ser autorizada, conquistaram espaço muito rápido, fato que desacelera a queda no número de fumantes no mundo.
Segundo a Associação Médica Brasileira (AMB), a maioria dos DEFs contém nicotina e, até o momento, já foram identificadas cerca de 80 substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.
Doenças pulmonares e cardiovasculares também estão associadas ao uso de vaporizadores.
Funcionamento dos DEFs
Os vaporizadores são formados por uma bateria, um reservatório onde fica a substância líquida e um componente de aquecimento responsável por vaporizar a substância.Com o aquecimento da bateria, o líquido contido nele é transformado em aerossol, sendo inalado pelos pulmões e posteriormente exalado.
Tabagismo e suas armadilhas
É importante sempre lembrar que tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina. Dentro da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), o tabagismo integra o grupo de transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de substância psicoativa.
Programa MelhorAr
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Cigarro eletrônico também é fumo, e mata. Não entre nessa!
